Comparando com as informações anteriores, que foram disponibilizadas em 23 de maio, houve um aumento expressivo tanto no número de pedidos (com uma elevação de 108%) quanto nos valores solicitados, que aumentaram em 132%. Os setores mais impactados foram o residencial e habitacional, com 22,6 mil solicitações, seguido pelo setor de grandes riscos, com R$ 1,32 bilhão em pedidos de indenização, e o setor de automóveis, que totalizou R$ 1,27 bilhão. O setor agrícola também registrou pedidos de indenização, chegando a 2,2 mil solicitações, somando R$ 181,6 milhões.
O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, ressaltou que os números devem continuar crescendo nas próximas semanas, uma vez que a situação no Rio Grande do Sul ainda não se encontra estabilizada. Ele destacou o esforço das empresas em agilizar os processos de indenização, ressaltando que algumas seguradoras já estão realizando os pagamentos de forma rápida. Oliveira explicou que, em casos que demandam vistorias em locais alagados, como no seguro empresarial, o processo de avaliação pode levar mais tempo.
Apesar do alto volume de pedidos de pagamento, a CNSeg assegurou que as seguradoras brasileiras estão preparadas para arcar com essas despesas. Oliveira afirmou que as empresas possuem reserva técnica obrigatória e ativos financeiros próprios, além de contar com o suporte do sistema de resseguro nacional e internacional. A entidade tranquilizou a população, garantindo que as seguradoras têm condições de enfrentar os custos resultantes das enchentes no estado.