A estimativa para 2024 está dentro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A inflação de maio, impulsionada pelos preços de alimentos e bebidas, atingiu 0,46%, resultando em uma acumulação de 3,93% nos últimos 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que foi mantida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária na última reunião, após sete reduções consecutivas. Desde março de 2021, a taxa foi elevada 12 vezes seguidas para conter a alta dos preços, passando um ano em 13,75% ao ano antes de iniciar os cortes. O mercado prevê que a Selic permaneça em 10,5% ao ano até o final de 2024 e caia para 9,5% ao ano em 2025.
Além disso, as instituições financeiras estimam um crescimento de 2,09% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, com projeções positivas de 2% para 2025, 2026 e 2027. Em 2023, a economia do país cresceu 2,9%, somando um total de R$10,9 trilhões, de acordo com o IBGE.
Quanto ao câmbio, a previsão é de que o dólar encerre o ano a R$ 5,15 e permaneça nesse patamar até o fim de 2025. Essas projeções refletem a expectativa do mercado financeiro em relação à economia do Brasil e aos principais indicadores econômicos para os próximos anos.