A inclusão da língua espanhola como disciplina obrigatória foi um destaque da reforma, juntamente com a oferta de outros idiomas em localidades específicas. A professora da UnB, Catarina de Almeida Santos, elogiou a ampliação da carga horária e a inclusão da língua espanhola, ressaltando a importância de uma clara divisão das cargas horárias e dos conteúdos a serem apresentados.
Os itinerários formativos foram criados para aprofundar áreas de conhecimento e formação técnica, mas levantaram preocupações sobre a relevância dos conteúdos e atividades propostas. A ampliação da carga horária do ensino técnico profissionalizante também gerou questionamentos sobre a diminuição da formação básica.
A possibilidade de aulas ministradas por pessoas com notório saber no campo da formação técnica foi outro ponto polêmico, colocando em questão a qualificação dos profissionais. O ministro da Educação, Camilo Santana, celebrou a aprovação da reforma, destacando avanços como a manutenção das 2,4 mil horas para formação geral básica.
A implementação da nova proposta exigirá esforços do estado e do governo federal para melhorar a estrutura das escolas, incluindo laboratórios e bibliotecas. O tempo integral e a oferta de escolas noturnas também foram abordados no texto aprovado. A próxima fase envolverá desafios na preparação de infraestruturas, profissionais e materiais, além de uma comunicação eficaz com estudantes e famílias sobre as mudanças.