Diante de uma plateia de mídia e apoiadores, Assange acenou e aplaudiu antes de abraçar sua esposa, Stella, e levantá-la do chão. Em seguida, ele recebeu um abraço do pai e se dirigiu ao edifício do terminal na companhia de sua equipe jurídica.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, que vinha defendendo a libertação de Assange há anos, afirmou ter tido uma conversa calorosa com o fundador do WikiLeaks após o pouso do avião. Albanese destacou a postura do governo australiano em proteger seus cidadãos e enfatizou que essa é uma das suas principais atribuições.
A chegada de Assange marca o fim de uma longa saga, na qual ele passou mais de cinco anos em uma prisão britânica de alta segurança e outros sete anos asilado na embaixada do Equador em Londres. O fundador do WikiLeaks enfrentava a extradição para a Suécia por acusações de agressão sexual e também para os EUA, onde era alvo de 18 acusações criminais.
Agora, livre após o acordo de culpabilidade, Assange continua sendo visto de maneiras distintas. Enquanto o governo dos EUA o considera imprudente por expor agentes e colocá-los em risco, seus apoiadores o idolatram como um herói da liberdade de expressão, responsável por expor crimes de guerra.
Assange concordou em se declarar culpado de uma única acusação criminal, e sua libertação foi comemorada por seus advogados e familiares. Seu pai, John Shipton, expressou alívio com a chegada do filho à Austrália, onde poderá viver uma vida normal junto à família.
Em resumo, a chegada de Julian Assange à Austrália representa o desfecho de um longo processo legal e o início de uma nova fase em sua vida, cercada por controvérsias e apoio fervoroso. O impacto de suas ações e do WikiLeaks continuará gerando discussões sobre liberdade de expressão e segurança nacional.