A defesa de Gutierrez afirmou que ele não teve envolvimento em fraudes e tem colaborado com as investigações, mantendo sua confiança nas autoridades brasileiras e internacionais. O ex-CEO permanece em sua residência em Madri, endereço informado desde 2023 às autoridades dos dois países, e sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações em curso.
A prisão de Gutierrez faz parte da Operação Disclosure, deflagrada na última quinta-feira (27), na qual ele era um dos principais alvos foragidos. A cooperação policial internacional e a inclusão de seu nome na lista de Difusão Vermelha da Interpol levaram à sua detenção pelas autoridades espanholas em Madri.
Apesar da prisão, a defesa de Gutierrez tem mantido sua posição de inocência e cooperação com as autoridades. A liberação do ex-CEO do Grupo Americanas após prestar depoimento pode indicar avanços nas investigações e esclarecimentos sobre o envolvimento, ou a falta dele, nas supostas fraudes investigadas.
A história de Gutierrez, ex-CEO de uma das maiores empresas do varejo no Brasil, continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades e pela opinião pública, enquanto o desenrolar das investigações pode trazer novos elementos e detalhes sobre seu suposto papel nos eventos que levaram à sua prisão temporária.