O pedido de impeachment foi apresentado em 19 de junho por Rusdon Leite (PV), Fábio Almeida (ex-filiado ao Psol) e Juraci Escurinho (PDT), que foram candidatos derrotados por Denarium nas eleições de 2022. As acusações apresentadas no pedido são graves e incluem irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico.
O presidente da ALE-RR afirmou que as acusações são substanciais e que o governador terá direito a uma ampla defesa e contraditório durante o processo. A comissão especial designada para analisar o caso terá 72 horas para ser nomeada e o julgamento político do governador Denarium só deverá começar em 6 de agosto, após o retorno do recesso parlamentar.
As acusações feitas no pedido de impeachment se assemelham às que tramitaram na Justiça Eleitoral de Roraima, que já cassou o mandato de Denarium três vezes. O governador, no entanto, tem permanecido no cargo enquanto os recursos são analisados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As acusações de irregularidades, nepotismo e uso eleitoral de programas sociais são graves e alegam violações éticas e legais por parte do governador.
Em resposta ao pedido de impeachment, o governo de Roraima emitiu uma nota afirmando que lamenta a postura do presidente da Assembleia Legislativa e defende a integridade e o legado positivo do governo estadual. O comunicado ressalta a importância da vontade popular expressa nas urnas e critica a atitude de revanchismo e rancor do presidente da ALE-RR.
Os próximos passos desse processo de impeachment serão acompanhados de perto pela população de Roraima, que aguarda por justiça e transparência no cenário político do estado. A decisão final caberá ao Legislativo, mas a repercussão desse caso certamente ecoará em todo o estado e no cenário nacional.