O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,568, representando uma queda de R$ 0,097 (-1,71%). Durante toda a sessão, a cotação operou em baixa, atingindo o mínimo do dia em torno de R$ 5,54. Esta queda foi a maior percentual diária da moeda desde agosto de 2023, acumulando assim uma alta de 14,73% em 2024.
O ministro Haddad atribuiu a forte redução do dólar à melhoria na comunicação do governo, enfatizando a importância de uma comunicação bem-feita. Por outro lado, a divulgação de que a criação de empregos nos Estados Unidos diminuiu em junho animou os investidores, abrindo a possibilidade do Federal Reserve cortar os juros. Já as declarações do presidente Lula, durante o lançamento do Plano Safra, reforçaram o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas e uma política econômica sem sobressaltos.
Em meio a essa atmosfera de mudanças e posicionamentos, o ministro Haddad reiterou que o câmbio irá se estabilizar e ressaltou a autonomia do Banco Central para as decisões a respeito da moeda. Com isso, o mercado financeiro encerrou o dia com uma sensação de alívio e ajustes, buscando se adaptar às diferentes variáveis econômicas do cenário internacional e nacional.