A Mapbiomas reúne organizações não governamentais, universidades e empresas de tecnologia com o objetivo de monitorar o uso da terra no país. Recentemente, lançou uma plataforma que disponibiliza dados, mapas e códigos gratuitamente, para auxiliar no monitoramento da degradação das áreas florestais. Essa ferramenta é de extrema importância para compreender e combater os impactos negativos da ação humana sobre a vegetação.
Os incêndios, por exemplo, têm sido uma grande preocupação no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Este ano, o mês de junho registrou a maior média de área queimada desde 2012, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais. Isso reforça a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir e controlar os incêndios na região, que possuem origens ainda desconhecidas em alguns casos.
Além disso, o Brasil como um todo também enfrenta desafios em relação à degradação da vegetação nativa. O estudo da Mapbiomas revelou que entre 11% e 25% das matas do país foram expostas a processos destrutivos entre 1986 e 2021. Esse cenário evidencia a urgência de ações para preservar e recuperar as áreas degradadas, especialmente em biomas como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia.
Portanto, é fundamental que órgãos governamentais, instituições e a sociedade como um todo se mobilizem para proteger a vegetação brasileira e garantir um futuro mais sustentável para o país. A conscientização e ações concretas são essenciais para frear a degradação e promover a conservação dos recursos naturais.