A juíza mineira alegou que não havia vaga disponível no hospital de custódia de Minas Gerais e que as unidades médico-psiquiátricas penais não teriam condições de prestar a assistência adequada ao detido. Em fevereiro, a Justiça determinou sua transferência para um estabelecimento psiquiátrico em Minas Gerais, considerando-o inimputável por transtorno mental no processo criminal que o condenou.
Enquanto aguarda a resolução da situação, Adélio permanece na penitenciária em Campo Grande. A DPU divulgou uma nota em que enfatiza que ele não deve permanecer indefinidamente em um ambiente prisional, citando a Lei nº 10.216 de 2001, que garante a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais. A defensoria também comunicou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre o caso, buscando garantir a defesa dos direitos fundamentais de Adélio.
A transferência de Adélio Bispo tem sido um tema controverso no sistema judicial brasileiro, com diferentes instâncias competindo para determinar o melhor curso de ação. Enquanto a situação não é resolvida, o acusado permanece sob custódia em Campo Grande, aguardando uma decisão final sobre seu destino.