No Mato Grosso do Sul, especificamente na região de Douradina, as retomadas de áreas pelos indígenas guarani kaiowá têm sido alvo de capangas armados, com risco iminente de despejo ilegal e incêndios. A presença da Força Nacional de Segurança foi necessária para conter os conflitos e garantir a segurança dos indígenas.
Já no Paraná, na tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, também houve relatos de cerco e incêndio criminoso, demonstrando a vulnerabilidade das comunidades indígenas diante da violência promovida por grupos contrários à demarcação de terras. No Rio Grande do Sul, o povo kaingang da Retomada Fág Nor tem sido alvo de ataques, com atos de violência e incêndios em suas moradias.
Diante desse cenário de conflito e violência, o governo federal tem sido pressionado a intervir e mediar os conflitos fundiários. Com a presença de representantes dos ministérios dos Povos Indígenas e dos Direitos Humanos e da Cidadania, buscam-se soluções para garantir a segurança e a integridade das comunidades indígenas ameaçadas.
No entanto, apesar das tentativas de negociação e mediação, a presença efetiva do Estado nas regiões afetadas ainda é insuficiente, o que tem gerado críticas ao governo e à atuação da Força Nacional. Os incêndios criminosos nas áreas ocupadas pelos indígenas demonstram a gravidade da situação e a urgência de medidas efetivas para proteger essas comunidades vulneráveis.
O conflito entre produtores rurais e grupos indígenas é uma questão complexa e delicada, que envolve questões fundiárias, culturais e sociais. É fundamental que o governo atue de forma rápida e eficaz para garantir o respeito aos direitos indígenas e promover o diálogo entre as partes envolvidas. A paz e a segurança das comunidades indígenas devem ser prioridade nesse contexto de conflito e violência.