Em suas redes sociais, o fiscal-geral do país reforçou a necessidade de transparência no processo eleitoral, afirmando que a publicação dos resultados mesa por mesa é uma prática histórica do sistema automatizado de votação venezuelano.
No entanto, além da questão da transparência das eleições, um grave incidente foi destacado por Saab. Ele acusou a opositora Maria Corina Machado de estar envolvida em um suposto ataque hacker contra o sistema do CNE durante o dia da votação. Segundo as informações divulgadas, o ataque teria origem na Macedônia do Norte e tinha como objetivo manipular os dados do conselho eleitoral, atrasando a divulgação dos resultados.
Além disso, Saab também fez um balanço dos incidentes que ocorreram durante o processo eleitoral, informando que foram registrados 60 incidentes, sendo 32 casos de destruição de material eleitoral, resultando na prisão de 17 pessoas. O chefe do Ministério Público venezuelano ressaltou que, considerando a magnitude das eleições, a quantidade de problemas identificados foi mínima.
As expectativas agora se voltam para a publicação das atas eleitorais pelo CNE, com diversos líderes mundiais demonstrando posicionamentos distintos em relação aos resultados das eleições venezuelanas. O Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, defende a publicação dos dados desagregados por mesa de votação como um passo fundamental para garantir a transparência e a legitimidade do pleito, reafirmando o princípio da soberania popular.
Com essas recentes revelações e acusações, a situação política na Venezuela continua atraindo a atenção internacional, com líderes e organizações ao redor do mundo acompanhando de perto os desdobramentos das eleições e aguardando por novas informações.