De acordo com dados do MP, os confrontos resultaram na morte de um membro da Guarda Armada Nacional Bolivariana e deixaram outros 48 feridos. Além disso, 749 pessoas foram presas e a ONG venezuelana Foro Penal contabilizou a morte de seis manifestantes desde o dia 29.
O chefe do Ministério Público da Venezuela chamou parte desses atos de terrorismo e afirmou que grupos delitivos estão agindo para criar caos no país e provocar uma intervenção estrangeira. Por outro lado, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos expressou preocupação com as detenções e a violência nas manifestações que se espalharam por 17 estados venezuelanos.
O governo de Maduro acusa parte da oposição e países estrangeiros de incitarem um golpe de Estado, enquanto a oposição e organismos como a OEA questionam a lisura do pleito e pedem a publicação das atas para auditoria dos votos.
O impasse político na Venezuela continua e a falta de transparência na divulgação dos dados eleitorais alimenta a desconfiança e a tensão na população. Enquanto isso, atos de violência e vandalismo persistem, deixando um rastro de destruição e aumento da repressão por parte das autoridades.
Ainda não se sabe como e quando os dados eleitorais serão divulgados, mas a espera pela transparência e pela verdade dos resultados eleitorais permanece como uma incógnita em meio à instabilidade política e social que assola o país.