De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, é fundamental que os hospitais estejam atentos a qualquer sinal de aumento significativo na propagação do vírus, a fim de evitar uma sobrecarga no sistema de saúde. Além disso, o boletim apontou um aumento das internações por influenza A entre idosos em estados das regiões Sul e Sudeste, com alguns indícios de interrupção desse crescimento em outras localidades.
No que diz respeito ao vírus sincicial respiratório (VSR), houve uma redução nas internações de crianças até 2 anos em várias regiões do país, mas ainda existem sinais de expansão em estados como Santa Catarina e Roraima. No entanto, a Bahia e o Piauí registraram um aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), especialmente relacionados ao crescimento das internações por rinovírus em crianças e adolescentes.
O InfoGripe também apontou uma tendência de queda na incidência de SRAG devido ao vírus VSR e influenza A em muitos estados do país, embora ainda haja registros de crescimento em algumas unidades federativas. Por outro lado, os casos de SRAG por Sars-CoV-2 têm maior incidência em crianças pequenas, enquanto a mortalidade é mais alta entre idosos a partir dos 65 anos.
Em relação às capitais, cidades como Salvador, Teresina, Vitória e Florianópolis apresentaram ampliação nos casos de SRAG nas últimas semanas. No ano epidemiológico de 2024, foram notificados mais de 100 mil casos de SRAG, com destaque para os casos positivos para influenza A, VSR e Sars-CoV-2.
Diante desse cenário, é essencial que as autoridades e a população estejam atentas às orientações dos órgãos de saúde para conter o avanço dessas doenças respiratórias e garantir a assistência adequada aos pacientes afetados.