Na última segunda-feira (12), a Secretaria de Saúde do Ceará informou sobre a investigação de um óbito fetal que pode estar associado à febre do Oropouche. A gestante, residente de Baturité, foi atendida em Capistrano e o caso tem preocupado as autoridades de saúde locais. A secretária de Saúde do estado ressaltou a importância de um plano de ação para lidar com doenças infecciosas transmitidas por animais, como é o caso da febre do Oropouche.
Outro caso preocupante foi registrado no Acre, onde um bebê nasceu com anomalias congênitas relacionadas à transmissão vertical da doença. A criança veio a óbito com apenas 47 dias de vida e exames realizados confirmaram a presença do vírus Oropouche nos tecidos. A mãe da criança apresentou sintomas no segundo mês de gestação, o que levantou a suspeita da transmissão da doença.
A febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. A doença tem se espalhado por diversos estados brasileiros, com mais de 7.497 casos registrados até o momento. A recomendação das autoridades de saúde é manter os quintais limpos e utilizar roupas compridas e sapatos fechados em locais com grande presença de insetos.
A situação da febre do Oropouche tem gerado preocupação e ação por parte do Ministério da Saúde, que continua acompanhando de perto os casos em investigação e buscando entender melhor a relação da doença com as anomalias congênitas em bebês. É fundamental que a população esteja atenta e tome medidas de prevenção para evitar a propagação do vírus e proteger a saúde de gestantes e recém-nascidos.