A Venezuela reagiu às conclusões dos especialistas, afirmando que se tratava de uma ação de propaganda em prol da ultradireita venezuelana. O chanceler do país, Yván Gil Pinto, destacou que o painel de especialistas teve contatos com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o que comprometeria a imparcialidade das análises.
O documento divulgado pelos especialistas apontou que o sistema de votação eletrônica na Venezuela é robusto e confiável, contando com protocolos de auditoria e proteção contra ligações não autorizadas e ataques cibernéticos. No entanto, o comunicado ressaltou problemas na transmissão eletrônica dos resultados, que foram suspensas sem explicação após o encerramento das votações.
Além disso, o relatório mencionou a análise de atas da oposição que indicavam a vitória de um candidato opositor, contrariando o resultado divulgado pelo CNE que confirmou a reeleição de Maduro. A oposição, por sua vez, alega que as atas são autênticas e acusa o governo de falsificações.
Diante das controvérsias e questionamentos, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela abriu uma investigação para apurar o processo eleitoral. Países como Brasil, México e Colômbia estão solicitando a publicação dos dados eleitorais detalhados para resolver o impasse.
É esperado que o TSJ emita uma decisão definitiva em breve, para encerrar as disputas e garantir a transparência no processo eleitoral venezuelano.