Diversos candidatos compartilharam suas experiências e opiniões sobre as provas. A advogada e criadora de conteúdo digital Rebeca Velozo, por exemplo, destacou a abordagem mais contextual e menos baseada em decoreba das questões. Segundo ela, o novo formato proposto pelo concurso busca avaliar a compreensão do candidato sobre os temas, em vez de apenas testar sua capacidade de memorização.
Por outro lado, a jornalista Raquel Monteath relatou que as provas foram cansativas, mas bem elaboradas. Ela destacou a redação sobre a situação do preso no sistema prisional como um dos pontos positivos do exame. Já a sanitarista Laís Relvas, em sua primeira participação em concursos públicos, elogiou a proposta de seleção de servidores comprometidos com a transformação social e ética na administração pública.
O alto índice de abstenção, acima de 50%, chamou a atenção de muitos candidatos e especialistas. O professor Eduardo Cambuy comentou que o percentual era esperado devido ao adiamento do concurso e a oferta de outras oportunidades de emprego ao longo do tempo. Ele também ressaltou a necessidade de aprimorar o modelo de provas do Concurso Unificado, visando uma seleção mais eficaz e justa.
Por fim, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que candidatos que não preencheram corretamente a identificação do cartão de respostas serão eliminados. Com mais de 2 milhões de inscrições, o CNU teve uma ampla participação, mas apenas cerca de metade dos inscritos compareceram para realizar as provas. A divulgação do resultado definitivo está prevista para novembro, com a convocação dos aprovados para posse e cursos de formação prevista para janeiro de 2025.