De acordo com a Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Alagoas fica atrás apenas da Bahia e Pernambuco neste quesito. Esse potencial se deve não apenas à disponibilidade de recursos naturais, mas também a normativas regulatórias inovadoras implementadas pelo Governo do Estado.
O superintendente de Políticas Energéticas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), Bruno Macedo, ressaltou a importância dessas medidas, como a Lei do Gás, que permite estudos integrados com energéticos, utilizando tanto o biogás quanto o biometano.
Um projeto da GEF Biogás Brasil, em parceria com a ABiogás, identificou uma relação promissora entre a produção de biogás, investimentos, redução de emissões de gases de efeito estufa e geração de empregos no país. Estima-se que o setor de biogás possa gerar até 800 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos em todo o Brasil, com mais de 110 mil empregos previstos para a região Nordeste, incluindo 7 mil em Alagoas.
Bruno Macêdo ressalta que a Sedics tem trabalhado ativamente para fortalecer a produção de energia renovável no estado, destacando o impacto ambiental positivo e a geração de empregos na economia verde. A atuação de Alagoas nesse setor pode impulsionar sua posição a nível nacional, com empreendimentos instalados e em curso para geração de energia em aterros sanitários, debatidos no Conselho Estadual de Política Energética.
Com esse cenário promissor, Alagoas se destaca não apenas como um polo turístico, mas também como um protagonista no campo da energia renovável, contribuindo para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado e do país.