Uma das maiores preocupações é a rápida disseminação da nova variante do vírus que causa a mpox, conhecida como variante 1b. A nova cepa já se espalhou para países vizinhos ao Congo, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, que haviam registrado casos da doença pela primeira vez. Além disso, a variant 1b também foi confirmada na Suécia e na Tailândia, apontando para uma propagação global do vírus.
Tedros destacou que a situação é complexa e dinâmica, com relatos de outras variantes da doença em países como Camarões, República Central da África, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo e África do Sul. Diante desse cenário, ele declarou emergência em saúde pública de importância internacional, enfatizando a necessidade de uma resposta internacional coordenada e complexa para conter a disseminação da mpox.
Para enfrentar a epidemia, a OMS estima que serão necessários US$ 135 milhões nos próximos seis meses para implementar um plano eficaz de resposta. Além disso, a organização aguarda a análise de uma possível vacina contra a mpox, com expectativa de ter uma lista de doses para uso emergencial nas próximas três semanas.
Tedros expressou confiança na capacidade de controlar a epidemia rapidamente, contando com a liderança dos países afetados e o apoio da OMS e de parceiros como o CDC África. Ele ressaltou a importância de aprender com experiências passadas, como os surtos de ebola e covid-19, para combater eficazmente a propagação da mpox e evitar maiores consequências para a saúde pública.
