Durante a teleconferência, Haddad enfatizou a importância de uma transição mais longa, visando a indicação sair até setembro para a troca de comando em 2025. Ele revelou que consultou Campos Neto sobre o assunto no início do ano e que, apesar das tensões entre Lula e o presidente do BC, a decisão sobre o momento da indicação do futuro comandante do BC depende do presidente.
O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também se pronunciou sobre o assunto, afirmando que a indicação e a sabatina do futuro presidente do BC devem ocorrer até a segunda semana de setembro. Ele ressaltou que o Senado fará um esforço concentrado de votações na primeira semana do mês, em meio à campanha para as eleições municipais, podendo se estender para a semana seguinte.
No entanto, ao final do ano, o mandato de Campos Neto e dos diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina Barros, chegará ao fim. O governo ainda não definiu se indicará os três nomes de uma só vez ou se deixará a indicação dos diretores para o fim do ano.
Com isso, a escolha do novo presidente do Banco Central se torna um tema relevante e de discussão no cenário político e econômico do país. A decisão de Lula sobre o momento da indicação e a forma como será conduzido o processo de transição terão impactos significativos no setor financeiro e na economia como um todo.