Na nota, o Ministério das Mulheres expressou solidariedade a todas as mulheres que têm coragem de denunciar casos de assédio e violência, reforçando a importância de investigar cada denúncia e dar crédito à palavra das vítimas. A pasta ressaltou que nenhuma forma de violência contra a mulher deve ser tolerada e que é fundamental agir com rigor e perspectiva de gênero diante de tais situações.
Além disso, o ministério lembrou os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em relação aos direitos das mulheres e destacou a importância de oferecer proteção e suporte às pessoas que denunciam casos de assédio e discriminação.
As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles e posteriormente confirmadas pela Me Too. A entidade relatou que algumas vítimas tiveram dificuldades em obter apoio institucional para validar suas denúncias, o que as levou a autorizar a divulgação do caso para a imprensa.
Em resposta, o ministro refutou as acusações, classificando-as como “mentiras” e “ilações absurdas”. Em comunicado, ele se mostrou triste com a situação e ressaltou a necessidade de investigar as denúncias com base em fatos concretos.
O governo federal, por sua vez, decidiu investigar o caso com rigor e celeridade, chamando o ministro a prestar esclarecimentos e acionando órgãos como a Controladoria-Geral da União, Ministério da Justiça e Procuradoria Geral da República para apurar as acusações. A Comissão de Ética da Presidência da República também abriu procedimento para investigar as denúncias.
Diante da gravidade dos fatos, o governo reforçou o compromisso em lidar com situações de violência contra as mulheres de forma determinada, respeitando os direitos e a dignidade de todas as vítimas.
