Segundo Mizael, o plano traçado em 2017 foi essencial para guiar o crescimento do paradesporto no país. Ele ressaltou a importância da inclusão como centro do propósito do CPB e destacou a criação de programas como o Festival Paralímpico e a Escolinha Paralímpica, que visam desenvolver talentos desde a base. O presidente do CPB também ressaltou o impacto positivo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que impulsionaram o crescimento do esporte adaptado no Brasil.
Além disso, o planejamento estratégico implementado em 2017 tinha como objetivo principal fortalecer a participação feminina nos grandes eventos esportivos. Na Paralimpíada de Paris, as mulheres brasileiras foram responsáveis por 13 dos 25 ouros conquistados pela delegação nacional. A meta agora é seguir incentivando e criando condições para que as atletas femininas se tornem cada vez mais protagonistas e superem os resultados dos homens.
O presidente do IPC, Andrew Parsons, também destacou o legado deixado pelos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento do paradesporto no Brasil. O aumento dos recursos destinados ao paradesporto e a criação de instalações como o Centro de Treinamento Paralímpico foram reflexos positivos da realização do megaevento no país.
No entanto, Mizael Conrado ressaltou a importância de garantir a manutenção adequada das estruturas esportivas construídas para os Jogos do Rio, alertando para a necessidade de preservar e expandir essas instalações para proporcionar melhores condições de treinamento e competição para os atletas paralímpicos brasileiros. A busca por mais investimentos e estruturas esportivas de qualidade segue como um desafio para o paradesporto no Brasil.