Para os próximos anos, as perspectivas também são otimistas. A expectativa é que o PIB mantenha um ritmo de crescimento, com projeções de expansão de 2% em 2026 e 2027. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as expectativas e totalizando um valor de R$ 10,9 trilhões. Já a previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,40 para o fim deste ano e R$ 5,35 para o fim de 2025.
No que diz respeito à inflação, o IPCA, índice oficial de inflação do país, teve sua previsão para 2024 ajustada de 4,3% para 4,35%. Esse número está acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3%, mas ainda dentro da margem de tolerância. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, com o objetivo de manter a inflação controlada.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Após um ciclo de reduções que durou até maio de 2024, a taxa está em 10,5% ao ano. Para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado espera um aumento gradual da Selic, chegando a 11,25% ao ano até o final de 2024.
Em resumo, as projeções indicam um cenário de crescimento econômico para o Brasil, impulsionado por indicadores positivos e expectativas favoráveis. A economia do país vem mostrando resiliência e capacidade de recuperação, o que contribui para a confiança dos investidores e a sustentabilidade do desenvolvimento no longo prazo.