Além da produção de petróleo, a União também teve direito a uma produção de gás natural de 175 mil metros cúbicos por dia em julho, um aumento de 5,4% em relação a junho. Esses dados foram divulgados no Boletim Mensal da Produção pela PPSA (Pré-Sal Petróleo).
No regime de partilha, a União tem direito a uma parcela da produção de petróleo e gás natural de todos os campos licitados. Atualmente, existem 24 contratos assinados nesse regime, sendo que oito deles estão em produção. A PPSA é responsável por gerir esses contratos e também comercializar as parcelas da produção.
A diretora técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, destacou que com esse novo recorde, a União se posicionou como a sexta maior produtora de petróleo do país em julho. Ela ressaltou que a produção continua crescendo e que há planos para a comercialização de 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu, além de um novo leilão previsto para 2025.
Os contratos em regime de partilha totalizam uma produção de 1 milhão de barris de petróleo por dia, sendo que o campo de Búzios é o maior produtor, seguido por Mero e Sépia. Desde 2017, a produção acumulada nesse regime é de 873 milhões de barris de petróleo, com a União acumulando 48,37 milhões de barris.
Em relação à exportação de gás natural em regime de partilha, houve um aumento de 8% em julho, com destaque para a exportação de gás no FPSO Carioca, no Campo de Sépia. A exportação acumulada de gás natural desde 2017 é de 2,5 bilhões de metros cúbicos, com a União acumulando 192 milhões.
Esses resultados demonstram a importância da produção de petróleo e gás natural para o país e reforçam o papel da União como participante ativa nesse setor. Os números positivos indicam um cenário promissor para a indústria petrolífera brasileira no futuro.