Apesar do crescimento positivo, o percentual de 5,4% é o menor dos últimos cinco anos. O destaque em 2023 foi para a produção de ovos de galinha, que registrou um aumento de 17,3%, totalizando R$ 30,4 bilhões. Além disso, a aquicultura teve um acréscimo significativo em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,5 bilhão a mais.
No setor de carne, houve um recorde de exportações de carnes in natura bovina, de frango e suína, com a China como o principal destino da carne bovina. No entanto, o volume total exportado foi 3,4% menor em comparação com o ano anterior. No mercado de leite, a importação aumentou, o que, aliado à baixa demanda interna, resultou em uma redução no preço médio pago ao produtor.
Em relação à pecuária bovina, o país entrou em um novo ciclo, com um aumento no abate de fêmeas após a queda no preço da arroba do boi. Mesmo assim, o rebanho bovino atingiu um novo recorde de 238,6 milhões de cabeças.
Os estados de Mato Grosso, Pará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul foram os principais produtores de bovinos em 2023, concentrando 52% do rebanho nacional. São Félix do Xingu (Pará) e Corumbá (Mato Grosso do Sul) lideraram o ranking municipal de efetivo de bovinos.
Na produção de leite, houve um aumento na produção mesmo com a redução no número de vacas ordenhadas, resultado dos investimentos em tecnologia no setor leiteiro. A produção de ovos de galinha também alcançou um recorde em 2023, com 5 bilhões de dúzias produzidas.
A produção de peixes, mel, caprinos e ovinos também registrou aumentos significativos em relação ao ano anterior, consolidando o Brasil como um dos principais produtores do setor pecuário. Esses dados evidenciam a importância do segmento para a economia do país e sua relevância no mercado internacional.