Haddad destacou que, após um período de preocupação com o crescimento dos gastos com Previdência e BPC, os últimos relatórios apontam para uma maior estabilidade nesses valores. Além disso, o ministro ressaltou que as medidas adotadas pelo Senado contribuíram para atenuar a questão da reoneração da folha, equilibrando a questão da receita.
O relatório mais recente, divulgado na última sexta-feira e detalhado nesta segunda-feira, liberou R$ 1,7 bilhão em verbas, principalmente provenientes de fontes de receitas extraordinárias. Haddad enfatizou que o governo tem mantido os gastos estáveis em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), seguindo as diretrizes estabelecidas.
Durante a reunião, Haddad defendeu a posição do Brasil de receber o grau de investimento das agências de classificação de risco, garantindo ao país o status de bom pagador e demonstrando que não há riscos de calote na dívida pública. O ministro ressaltou que o Brasil é um credor internacional e atrai investimentos significativos, sendo uma das maiores economias do mundo.
Quanto à inflação, Haddad apontou que a taxa continuará a cair nos próximos anos, seguida por uma redução dos juros. O ministro ressaltou que a queda da inflação nos últimos anos foi expressiva e atribuiu parte desse desempenho à redução de impostos sobre os combustíveis em 2022.
Nesta terça-feira, Lula fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, reforçando o posicionamento do Brasil frente aos desafios econômicos e buscando fortalecer as relações com investidores internacionais. O encontro com representantes das agências de classificação de risco reforça o compromisso do governo em manter a estabilidade fiscal e atrair novos investimentos para o país.