A preocupação com a saúde da população é evidente, visto que o excesso de fuligem e fumaça no ar, associado ao clima seco, pode causar desconforto, principalmente em crianças e idosos. Especialistas têm alertado para os efeitos negativos dessas condições extremas na saúde pública, ressaltando a importância de ações preventivas e de resposta rápida diante desses desafios.
Com base nos dados do programa Vigiar, de Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar, o Ministério da Saúde estabelece parcerias com as secretarias estaduais e municipais de saúde em todo o país. A ministra Nísia enfatizou a importância de considerar as particularidades de cada região na implementação das recomendações do Ministério, destacando a necessidade de atuação conjunta com as equipes locais.
Além disso, a atuação da Força Nacional SUS, em apoio aos estados e municípios afetados pelas queimadas, será intensificada, principalmente no reforço das equipes do programa Saúde da Família e nas unidades básicas de saúde. A ministra também anunciou a contratação de 400 profissionais de saúde para atuar no território Yanomami, visando ampliar o atendimento médico e melhorar a assistência à população indígena.
Outro ponto abordado foi o plano de ação para redução dos impactos das arboviroses, com ênfase no combate à dengue. A ministra ressaltou a expansão da presença da dengue em diversos países e destacou a utilização de novas tecnologias, como o Método Wolbachia, desenvolvido pela Fiocruz, para controlar a transmissão dessas doenças por mosquitos.
Além disso, Nísia Trindade discutiu aspectos da reforma tributária com o ministro da economia, ressaltando a importância de aumentar os impostos sobre produtos ultraprocessados e cigarros, visando proteger a saúde da população. O compromisso do Ministério da Saúde em promover ações eficazes e abrangentes para proteger a saúde pública é evidente e reflete o comprometimento da pasta em enfrentar os desafios que se apresentam.
