Neste primeiro momento, o foco está nos pacientes que passaram pela cirurgia de artroplastia do joelho e que teriam que retornar ao Into para consultas de rotina e acompanhamento com o cirurgião entre seis meses e um ano após o procedimento. A enfermeira Maria do Perpétuo Socorro ressalta que muitas vezes essas consultas precisam ser remarcadas devido a diversos motivos, como a dificuldade dos acompanhantes em comparecer, os horários limitados dos voos e até mesmo os altos custos das passagens, especialmente em períodos de grande demanda, como o fim do ano.
Um dos pacientes beneficiados por essa nova modalidade de atendimento é Washington Bernardino, morador de Caruaru, Pernambuco. Após operar o joelho no Into no ano passado, ele pôde realizar sua consulta online no local de trabalho, durante o intervalo do almoço, sem alterar sua rotina diária. Para Washington, a possibilidade de antecipar a consulta através do teleatendimento foi uma economia de tempo significativa.
Além disso, o teleatendimento também é uma opção para aqueles que têm dificuldades em acessar os dispositivos tecnológicos necessários ou em compreender as orientações médicas. Nestes casos, a Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade do estado de origem do paciente atua como mediadora.
A diretora do Into, Germana Bahr, enfatiza a importância dessa iniciativa para ampliar o acesso ao tratamento de qualidade, garantindo que os pacientes recebam o acompanhamento necessário sem os custos e desafios do deslocamento físico. A expectativa é que até o fim do ano sejam realizadas cinquenta teleconsultas, expandindo ainda mais os benefícios dessa nova modalidade de atendimento aos pacientes de outros estados.
