Na Região Norte, três prefeitos indígenas foram eleitos. Egmar Curubinha, da etnia tariana, conquistou a prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Em Roraima, Dr. Raposo, da etnia makuxí, venceu em Normandia, enquanto Tuaua Benísio, também da etnia makuxí, foi eleito em Uiramutã.
Em Minas Gerais, dois municípios elegeram prefeitos indígenas da etnia xacriabá. Jair Xakriabá venceu em São João das Missões, pelo partido Republicano, e Anastácio Guedes, pelo PT, conquistou a prefeitura de Manga.
Na Paraíba, a candidata Ninha, da etnia potiguar, se tornou a única prefeita indígena eleita em Marcação. Em Pernambuco, Cacique Marcos, da etnia xucuru, foi o vencedor em Pesqueira.
Além dos prefeitos, o Tribunal Superior Eleitoral registrou a eleição de 214 vereadores indígenas em todo o país, sendo 180 homens e 34 mulheres. Esses números refletem a importância da representatividade e da diversidade étnica na política brasileira.
A eleição desses candidatos indígenas é um passo significativo para a inclusão e o reconhecimento das populações tradicionais na esfera política, demonstrando que a diversidade étnica é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.