A funcionária, responsável pela assinatura dos laudos de exames de HIV, foi presa na última terça-feira (15) após considerada foragida. Além dela, um dos sócios do laboratório, Walter Vieira, e um técnico também foram presos, e o caso está sob sigilo. O laboratório afirmou em nota que Jaqueline teria apresentado documentação falsa, induzindo a instituição a crer que ela tinha competência para assinar os laudos.
Dois doadores tiveram laudos errados para HIV assinados pelo laboratório, o que resultou na infecção de seis pacientes transplantados. A defesa de Jaqueline alega que a mesma tem registro como farmacêutica junto ao Conselho Federal de Farmácia e jamais cursou biomedicina. Afirmam ainda que ela foi vítima do laboratório, que teria usado seu nome indevidamente.
Após a confirmação dos casos de infecção, o PCS Lab Saleme foi interditado pela Vigilância Sanitária, com orientação técnica da Anvisa, visando a segurança dos transplantes. Novos exames pré-transplante estão sendo realizados no Hemorio, e o caso está sendo considerado grave pela Secretaria de Estado de Saúde e pelo Ministério da Saúde.
Diante de toda essa situação, a população aguarda ansiosamente por mais informações e esclarecimentos sobre o caso, esperando que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos por colocarem em risco a vida de tantas pessoas.