BRASIL – Brasil mantém tarifa antidumping para luvas não cirúrgicas de países asiáticos pelos próximos cinco anos.

O Brasil decidiu aplicar tarifas definitivas sobre luvas não cirúrgicas importadas da China, Malásia e Tailândia pelos próximos cinco anos. Essa decisão foi tomada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) após investigações que comprovaram práticas desleais de comércio internacional. A sobretaxa imposta desde fevereiro já era uma medida provisória, mas agora tornou-se definitiva, o que significa que esses produtos pagarão entre US$ 1,86 e US$ 33,52 a mais por mil unidades importadas.

As luvas não cirúrgicas são utilizadas em diversas áreas, como odontologia, veterinária e medicina. A aplicação do direito antidumping foi autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e tem o objetivo de proteger os produtores nacionais de práticas desleais de comércio, como a produção abaixo do preço de custo.

Além das luvas, outras medidas antidumping provisórias também foram aplicadas. As folhas metálicas chinesas terão sobretaxas entre US$ 257,97 e US$ 341,28 por tonelada importada. Já os nebulizadores da China pagarão entre US$ 0,83 e US$ 2,62 por unidade comprada. Os pigmentos de dióxido de titânio, do tipo rutilo, produzidos na China serão sobretaxados em até US$ 1.772,69 por tonelada importada. E as fibras de poliéster de países como China, Índia e Vietnã terão sobretaxas entre US$ 68,32 e US$ 397,04 por tonelada importada.

Essas medidas fazem parte de uma estratégia do governo brasileiro para combater práticas desleais de comércio e proteger a indústria nacional. O uso mais frequente do antidumping provisório demonstra a preocupação em garantir condições justas de competição no mercado internacional.

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