Lula enfatizou a importância de garantir apoio às pessoas impactadas pelo apagão, que perderam bens e alimentos devido à falta de energia. O presidente ressaltou a necessidade de agir rapidamente e encontrar soluções para a situação, deixando de lado a busca por culpados.
Especialistas destacaram a falência do modelo de privatização do setor de distribuição de energia no Brasil, bem como a falta de planejamento da Enel e da prefeitura de São Paulo, como fatores determinantes para a demora na restauração do fornecimento de energia na capital paulista. Cerca de 3,1 milhões de clientes foram afetados pelo apagão, com prejuízos estimados em milhões de reais.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) solicitou ao governo estadual uma prorrogação no prazo de pagamento de impostos para os estabelecimentos do setor, tendo em vista os prejuízos causados pelo apagão. A falta de energia gerou prejuízos de aproximadamente R$150 milhões nos primeiros dias e os micro e pequenos empresários foram os mais afetados.
Além dos impactos econômicos, as fortes chuvas e ventos que atingiram diversas cidades paulistas resultaram em sete mortes, destacando a gravidade da situação para além dos danos materiais. A situação segue sendo monitorada e medidas de auxílio estão sendo planejadas para minimizar os impactos do apagão na vida das pessoas afetadas.
