A decisão foi tomada pela juíza Aline Abreu Pessanha, que negou o pedido dos investigados em prisão domiciliar. Segundo a magistrada, a prisão temporária é uma medida para garantir que as investigações sobre os crimes previstos em lei sejam realizadas dentro da legalidade. A juíza ressaltou que a conduta dos envolvidos afeta a estrutura social e a tranquilidade da comunidade, sendo necessário apurar a situação de forma rigorosa.
A justiça entende que a liberdade dos investigados pode prejudicar o andamento das investigações, dificultando a oitiva das vítimas e a instrução criminal. Além disso, é necessário identificar a dinâmica do delito, localizar outras vítimas e os demais envolvidos na suposta associação criminosa.
A juíza Aline Pessanha destacou a gravidade do caso e a repercussão negativa na vida das vítimas, que foram infectadas pelo vírus HIV devido aos laudos médicos falsos elaborados pelo laboratório. Os quatro envolvidos permanecem em presídios estaduais à disposição da Justiça, aguardando novas determinações.
Antes do término do prazo da prisão temporária, os autos serão encaminhados ao Ministério Público para avaliação da possibilidade de oferecer denúncia contra os acusados, além de solicitar a prorrogação do prazo ou outras medidas judiciais cabíveis. A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os fatos e responsabilidades dos envolvidos.