Em uma recente entrevista à Agência Brasil, a artista expressou sua animação em participar de um concerto com uma orquestra sinfônica, destacando a importância desse tipo de experiência para os artistas. “É sensacional. Eu diria que é como uma cama boa para a gente deitar. É uma coisa [de] que eu sinto muita falta. Quando eu comecei a cantar, havia várias orquestras. Aos poucos, foram sumindo”, disse Alaíde.
Relembrando suas raízes no Projeto Pixinguinha, iniciado em 1977 por Hermínio Belo de Carvalho, Alaíde Costa fez parte da primeira edição do projeto, percorrendo o país ao lado de outros músicos talentosos. O maestro Joaquim França Ramos, convidado para reger o concerto em Brasília, também tem lembranças afetivas do projeto, destacando a importância de eventos culturais acessíveis e inclusivos.
O concerto com Alaíde Costa marca o início de uma nova edição do Projeto Pixinguinha, agora rebatizado como Circuito Pixinguinha, com um orçamento significativo de R$6,5 milhões. A Funarte, responsável pela iniciativa, planeja levar diversas atrações culturais para 12 estados brasileiros até o final deste ano, com mais programações previstas para o ano seguinte.
O relançamento do Pixinguinha é visto como um impulso para mais investimentos na área cultural, de acordo com o músico e produtor Gustavo Ribeiro de Vasconcelos. A presidenta da Funarte, Maria Marighella, ressaltou a importância do projeto como uma ferramenta para promover encontros e valorizar a arte brasileira em diversas regiões do país.
Para quem deseja participar do concerto com Alaíde Costa em Brasília, é preciso se atentar para a distribuição dos ingressos, que são gratuitos. Um novo lote estará disponível na plataforma sympla.com a partir do meio-dia desta quinta-feira, com o show marcado para as 20h30 no antigo Teatro Plínio Marcos.