O levantamento, que contou com a participação de 816 pessoas de todas as regiões do país, foi apresentado durante o 2º Seminário Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas), realizado em São Paulo. A pesquisa também mostrou que 31% dos trabalhadores compram marmitas ou lanches na rua, 28% utilizam o vale refeição/alimentação, 21% frequentam os restaurantes corporativos e 7% afirmam não se alimentar no ambiente de trabalho.
Outro dado interessante apontado pelo estudo é que 87% dos entrevistados consideram o restaurante corporativo um grande benefício para o trabalhador. Segundo a Associação Brasileira de Refeições Coletivas, o setor movimenta mais de R$ 21 bilhões na economia nacional anualmente, alimentando mais de 37 milhões de pessoas em empresas, hospitais e instituições de ensino.
No que diz respeito aos gastos com alimentação no trabalho, a pesquisa revelou que 45% dos trabalhadores brasileiros desembolsam entre R$ 220 e R$ 440 por mês para se alimentar, enquanto 18% gastam entre R$ 450 e R$ 660. Já 23% afirmaram não ter gastos com alimentação no trabalho devido ao acesso aos restaurantes corporativos.
O estudo também observou que a maioria dos trabalhadores (77%) prefere o tradicional prato feito, composto por arroz, feijão, proteína e acompanhamento, demonstrando a busca por uma alimentação equilibrada. No entanto, a curiosidade gastronômica dos brasileiros se manifesta quando questionados sobre a possibilidade de ter à disposição pratos temáticos, como comida oriental, italiana ou mineira, sendo que 72% dos usuários de restaurantes corporativos demonstraram interesse em experimentar novas opções culinárias.