Segundo informações obtidas durante a ação, as câmaras de bronzeamento estavam sendo produzidas sem a devida autorização da Anvisa, o que vai contra uma resolução em vigor desde 2009 que proíbe o uso desses equipamentos no Brasil. A proibição se baseia em evidências científicas que indicam danos à saúde decorrentes do uso das câmaras, com a exposição excessiva sendo um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
Durante vistorias nos locais, foi constatado que as empresas não possuíam Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) e alvará sanitário, o que configura uma série de irregularidades que colocam em risco a saúde dos consumidores. Diante disso, os órgãos responsáveis decidiram pela interdição total das atividades dos estabelecimentos inspecionados.
Ao todo, cerca de 30 câmaras de bronzeamento foram interditadas como parte da operação, que visa combater a produção e comercialização irregular desses equipamentos. A ação reforça a importância da fiscalização e do cumprimento das normas sanitárias estabelecidas, visando garantir a segurança e a saúde da população.