Com danos significativos, a área a ser periciada é considerável, o que demandará tempo e cuidado por parte dos profissionais envolvidos nas investigações. De acordo com Deokaran, responsável pela operação, cães farejadores do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) estão sendo utilizados para identificar a possível presença de materiais explosivos, apesar da exclusão inicial dessa hipótese.
Engenheiros também estão presentes no local para realizar um estudo minucioso dos danos estruturais, avaliando a intensidade da explosão e a quantidade de gás envolvida. A análise desses dados será fundamental para esclarecer as circunstâncias que levaram ao trágico incidente, que, segundo as primeiras investigações, teve origem mecânica e possivelmente envolveu um confinamento de gases.
O trabalho de mapeamento da área deve se estender até o início da noite, com os materiais coletados sendo encaminhados para análise nos laboratórios de Química Forense e Genética. A expectativa é que esses exames confirmem as hipóteses levantadas até o momento e ajudem a elucidar o que de fato ocorreu naquela madrugada trágica em Maceió.
Portanto, os esforços da Polícia Científica de Alagoas seguem intensos e precisos, visando trazer respostas às famílias das vítimas e à sociedade sobre as causas dessa grave explosão que chocou a todos na capital alagoana. A busca por respostas e justiça continua, em um trabalho meticuloso e técnico que visa trazer luz a esse triste acontecimento.