Esses números indicam um cenário de aumento dos preços para as famílias de renda mais baixa, o que pode impactar o poder de compra desses consumidores. Essa inflação medida pelo INPC foi maior do que a registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país e marcou 0,56% no mesmo período.
No acumulado do ano, o INPC alcançou uma taxa de 3,92%, também superando o IPCA, que registrou 3,88%. No entanto, ao analisar o período de 12 meses, o INPC ficou um pouco abaixo do IPCA, com uma taxa de 4,60% contra 4,76%.
Em relação aos produtos, os alimentos tiveram uma inflação de 1,11% em outubro, enquanto os produtos não alimentícios tiveram um aumento de preços de 0,45%. Esse aumento nos preços dos alimentos demonstra um impacto significativo no orçamento das famílias, já que se trata de um item de primeira necessidade.
Portanto, é importante que os consumidores estejam atentos a essas variações de preços e façam um planejamento financeiro adequado para lidar com essa inflação. Além disso, é essencial que as autoridades econômicas adotem medidas para controlar o aumento dos preços e garantir que a inflação não prejudique o poder de compra da população de renda mais baixa.