A solicitação para o fechamento do aeroporto partiu da prefeitura do Rio de Janeiro, motivada por questões de segurança e pela necessidade de restringir o acesso ao entorno do Santos Dumont devido aos bloqueios para a circulação de autoridades e delegações estrangeiras que participarão do encontro do G20. O Aeroporto Santos Dumont está localizado a apenas 550 metros do Museu de Arte Moderna (MAM Rio), onde será realizado o evento.
Como alternativa, as operações comerciais programadas para o aeroporto central do Rio poderão ser redirecionadas para o Aeroporto do Galeão, na Zona Norte da cidade. As companhias aéreas deverão seguir as diretrizes operacionais e a capacidade do Galeão para a realocação dos voos.
A Anac reforçou que as companhias aéreas devem respeitar os direitos dos passageiros de acordo com a Resolução nº 400/2016, que trata das condições gerais do transporte aéreo no país. Os passageiros terão direito a informação prévia de 72 horas sobre alterações nos voos, reacomodação, reembolso e opção por outra modalidade de transporte em casos de cancelamento ou falta de comunicação.
Durante o período do G20, o Aeroporto do Galeão espera receber mais de 341 mil passageiros e 2.534 voos, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. A concessionária responsável pelo aeroporto informou que está preparada para a demanda, com reformas no espaço para recepção das delegações e reforço nas equipes de limpeza e manutenção.
O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional, composto pelas maiores economias do mundo, representando mais de 85% do PIB global, 75% do comércio global e dois terços da população mundial. O Brasil está presidindo o G20 pela primeira vez e sediará uma série de eventos relacionados à cúpula no Rio de Janeiro, com a presença de importantes lideranças mundiais nos dias 18 e 19 de novembro no MAM.
