De acordo com o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros e Sherpa do Brasil no G20, Maurício Lyrio, a aliança é uma das principais pautas da presidência brasileira no grupo das 20 maiores economias do planeta. A documentação necessária para aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já foi apresentada pelos principais países interessados, mas o anúncio oficial só será feito durante o evento, após a avaliação dos documentos e declarações enviados pelos demais países.
O embaixador Maurício Lyrio destacou que muitas solicitações de adesão ainda estão sendo avaliadas e que é necessário verificar se os países interessados são compatíveis com os compromissos da aliança. Até o momento, 41 documentos já foram aprovados durante as reuniões prévias ministeriais dos países participantes, sendo quatro deles relacionados à aliança, abordando temas como a estrutura da aliança, as competências para adesão dos países, a futura secretaria da aliança e a inclusão de programas sociais.
Além disso, está prevista a criação de fundos de apoio ao desenvolvimento, em parceria com o Banco Mundial, e a participação de instituições globais e das fundações de Bill Gates e Rockfeller. O embaixador ressaltou a importância do combate à fome e afirmou que é pouco provável que os Estados Unidos desistam da aliança, mesmo com a posse do presidente eleito Donald Trump.
Durante a cúpula do G20, estão programadas três sessões abordando temas como inclusão social, luta contra a fome, reforma da governança global, desenvolvimento sustentável e transições energéticas. Após a transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, o presidente Lula terá reuniões bilaterais com vários líderes internacionais, incluindo o presidente da China, Xi Jinping, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
