ALAGOAS – Veterinário da Sesau ensina como prevenir a criptococose, doença do pombo, causada pelo fungo Cryptococcus neoformans.

O médico veterinário da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Clarício Bugarin, concedeu uma entrevista exclusiva para falar sobre a criptococose, uma infecção causada pelo fungo Cryptococcus neoformans. Essa doença, popularmente conhecida como a “doença do pombo”, é transmitida principalmente por meio das fezes desses animais e pode afetar pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Segundo o especialista, o fungo está presente não apenas nas fezes de pombos, mas também em fezes de morcegos, troncos de árvores e frutas secas. Uma vez inalado, o fungo atinge inicialmente os pulmões e pode se espalhar para outras partes do corpo. Por isso, é essencial adotar medidas preventivas para evitar a contaminação.

Bugarin alerta que pessoas com o sistema imunológico comprometido, como pacientes com câncer, em tratamento com corticoides, portadores do vírus HIV e da Aids, são mais suscetíveis a desenvolver a criptococose. Os sintomas da doença variam de acordo com o estado imunológico de cada indivíduo e o tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico.

Em relação à prevenção, o veterinário ressalta a importância do controle populacional de pombos, uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de contaminação. Ele recomenda evitar alimentar e abrigar esses animais, além de manter os locais onde há acúmulo de fezes limpos com água e cloro.

Por fim, Bugarin enfatiza que não existem vacinas disponíveis para prevenir a criptococose e que fatores ambientais, como a concentração de partículas fúngicas no ar, influenciam a incidência da doença. Portanto, é fundamental estar atento aos cuidados necessários para evitar a contaminação e proteger a saúde.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo