Os investigadores estão focados em desbaratar um grupo que estaria praticando atos racistas, extremistas, homofóbicos e ameaças terroristas contra autoridades no Brasil, sendo os parlamentares os principais alvos. O início da apuração se deu a partir de uma denúncia feita por uma deputada que recebeu diversos e-mails contendo ameaças de morte, além de conteúdo racista e extremista. A parlamentar também foi alvo de ameaças de estupro, as quais tinham como alvo não apenas ela, mas também seus familiares.
Dentre os itens apreendidos pela polícia estão um computador desktop, um notebook, dois tablets, dois celulares, diversos pen drives e outros dispositivos de armazenamento. Estes objetos serão periciados com o intuito de identificar os responsáveis pelos crimes e confirmar se outras pessoas estariam envolvidas.
Uma informação relevante levantada durante as investigações é que as ameaças teriam origem em um provedor localizado na Suíça, conhecido por proporcionar anonimato aos seus usuários e não possuir acordos de colaboração com as autoridades brasileiras. Além disso, descobriu-se que o nome falso utilizado para cometer os crimes já vinha sendo utilizado desde 2022 e constava em diversas ocorrências em todo o Brasil, com várias autoridades e órgãos públicos sendo vítimas.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou em nota que continuará aprofundando as investigações a fim de esclarecer completamente o caso e identificar todos os envolvidos nos atos de terrorismo e ódio praticados. A sociedade aguarda por mais detalhes deste desdobramento e a punição dos responsáveis por estas ações criminosas.
