Segundo a diretoria, tais manifestações são consideradas inadmissíveis e contrárias aos valores democráticos e humanistas historicamente defendidos pelas instituições de ensino superior. Para eles, o espaço universitário deve ser um local de reparação e transformação, combatendo a segregação e promovendo a igualdade.
A USP afirmou que pretende transformar esse incidente em um marco para fortalecer uma cultura de respeito, equidade e inclusão nas instituições de ensino. A Faculdade de Direito da PUC-SP e os Centros Acadêmicos XI de Agosto e 22 de Agosto também assinaram o comunicado, compartilhando a mesma intenção.
Em uma declaração conjunta, as instituições destacaram que as festas e jogos universitários devem ser momentos de integração, congraçamento e solidariedade, não de ódio, violência e intolerância. Eles ressaltaram a importância do engajamento de todos na luta pela superação da cultura de violência nos espaços acadêmicos.
A reitoria da PUC-SP expressou seu repúdio a toda forma de violência, racismo e aporofobia, classificando o episódio como intolerável. A instituição afirmou combater o racismo ativamente e garantiu que atos de discriminação são proibidos pelo estatuto e regimento da universidade. A reitoria determinou que a Faculdade de Direito investigue os fatos com rigor e responsabilize os autores.
Por fim, a PUC-SP destacou suas ações de promoção da inclusão social e racial, como programas de bolsas e políticas de ação afirmativa para a contratação exclusiva de docentes negros. A Secretaria da Segurança Pública informou que não houve registro formal de queixa sobre o caso até o momento.