A Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte conduziu a pesquisa e encontrou indícios de uma estrutura de mercado paralelo, envolvendo influenciadores digitais, anunciantes e desenvolvedores, todos lucrando financeiramente com as atividades ilegais.
Os sites divulgados recebem dinheiro dos apostadores, mas não pagam os prêmios prometidos, o que resulta em prejuízos para a população. Os vídeos no YouTube atraem grandes audiências, com mais de 100 mil espectadores por transmissão, e os influenciadores digitais desempenham um papel crucial nesse esquema fraudulento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou sobre a necessidade de regulamentação das apostas esportivas para garantir a segurança da população. Ele afirmou que se a regulação não for eficaz para proteger a saúde mental e financeira das pessoas, ele pode acabar com o mercado das plataformas digitais de apostas esportivas.
O Ministério da Fazenda está analisando os primeiros pedidos de autorização de empresas para operar legalmente a partir de 2025, mediante o pagamento de R$ 30 milhões à União. O governo já emitiu portarias regulamentando as operações das bets, com foco na promoção do jogo justo, certificação, questões financeiras e publicidade.
Até o momento, 100 empresas com mais de 200 bets estão autorizadas a operar no Brasil, com 26 delas atuando regionalmente de acordo com a legislação. O mercado regulado de apostas esportivas deve começar a operar a partir de janeiro de 2025, seguindo todas as regras de combate à fraude, lavagem de dinheiro e publicidade abusiva para proteger os apostadores.