A decisão de cancelar a entrevista coletiva, que estava inicialmente marcada para as 14h30, causou surpresa entre os jornalistas presentes. O atraso de duas horas para o início da coletiva se deu devido ao almoço de Lula com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e as reuniões com autoridades japonesas e britânicas.
A expectativa dos jornalistas era alta, uma vez que aguardavam ansiosamente para ouvir os comentários de Lula sobre a operação da Polícia Federal que resultou na prisão de militares e um policial federal acusados de planejar o assassinato do presidente, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Mesmo com o cancelamento da entrevista coletiva, o presidente participou do anúncio dos resultados de um investimento em saúde pelos países do G20, ao lado do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. A maratona de compromissos oficiais dos últimos dois dias no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi encerrada com a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul.
O documento oficial da Cúpula de Líderes do G20 foi divulgado na noite de segunda-feira e o Palácio do Planalto informou que tentará remarcar uma entrevista coletiva com o presidente nesta quarta-feira em Brasília. A agenda internacional de Lula segue movimentada e desperta interesse e especulações por parte da imprensa e da população.
