De acordo com o laudo da reprodução simulada da morte, realizado e divulgado em 15 de outubro, a criança tinha condições de amarrar a corda encontrada em seu pescoço, o que descartou a possibilidade de assassinato ou participação direta do pai no ato. No entanto, as investigações apontaram que o pai abandonou a filha sozinha em casa, em situação de vulnerabilidade, e praticou constantemente maus-tratos contra seus filhos.
O promotor destacou que o genitor aplicou tortura-castigo ao deixar os filhos passarem a noite e a madrugada nas baias dos cavalos como forma de punição. Essas atitudes, somadas ao contexto de violência física, psicológica e verbal, teriam induzido e instigado a prática de suicídio da pequena Katharina.
Essa triste história chocou a comunidade de Palmeira dos Índios e reforça a importância da proteção das crianças e do combate à violência doméstica. O caso serve como alerta para a necessidade de denunciar qualquer forma de abuso ou negligência contra menores, visando garantir a segurança e o bem-estar das crianças. A justiça agora terá a tarefa de investigar e julgar o pai de Katharina, na busca por promover a justiça e evitar que tragédias como essa se repitam.