Durante seu depoimento, a acusada admitiu ser viciada em jogos de apostas e ter contraído dívidas com um agiota para financiar seu hábito. Com dois empréstimos mal sucedidos e uma dívida de aproximadamente R$ 35 mil, ela decidiu forjar o sequestro como forma de arrecadar o valor necessário para quitar o débito.
Além dela, outro indivíduo foi detido pela DAS no mesmo dia, após fingir estar sequestrado e exigir R$ 2 mil do proprietário de uma locadora de motocicletas. Alegando ter sido mantido em cativeiro por traficantes do Complexo do Alemão, o homem foi preso em São Gonçalo.
O delegado William de Medeiros Pena, titular da DAS, enfatizou que os envolvidos nos casos de sequestro forjado foram presos em flagrante pelo crime de extorsão, com penas que variam de 4 a 10 anos, podendo ser agravadas no caso de vítimas idosas. Ambos os suspeitos serão processados pelo crime de extorsão na modalidade de falso sequestro, e as investigações prosseguem para identificar e capturar outros envolvidos.