A tropa militar, que parou para prestar assistência a um veículo no acostamento próximo à favela da Cidade de Deus, foi surpreendida por disparos de arma de fogo. O general Souza ressaltou que esse foi o único incidente relevante durante a operação de segurança e considerou que a ação não se configurou como um ataque, pois não houve certeza se os disparos foram direcionados à tropa.
Apesar do ocorrido, não houve feridos, e a tropa militar recebeu o apoio da Polícia Militar rapidamente. O general destacou a integração entre as forças de segurança e o suporte operacional fornecido, enfatizando a importância da atuação conjunta em situações de risco.
A Cidade de Deus, onde o incidente ocorreu, fica na zona oeste do Rio de Janeiro, distante tanto dos locais de hospedagem das delegações estrangeiras quanto dos locais de reunião da cúpula do G20. O Comando Militar do Leste afirmou que não foram identificadas ameaças terroristas durante o evento, que reuniu líderes de diversas nações e organizações internacionais.
O general Souza elogiou a realização da Operação Conjunto, denominada Corcovado em referência ao morro onde está localizada a estátua do Cristo Redentor, destacando o alcance dos objetivos de segurança estabelecidos. Ele também ressaltou a importância das ações preventivas antiterroristas realizadas, incluindo varreduras de materiais explosivos e a conscientização de profissionais de diversos setores.
A integração e a confiança institucional entre as forças de segurança foram destacadas como legados positivos da operação que contou com a participação de mais de 22 mil militares. O fechamento do Aeroporto Santos Dumont durante o evento foi considerado fundamental para a segurança das autoridades presentes. O general salientou a colaboração da população carioca no sucesso do esquema de segurança e reiterou os limites constitucionais que regem a atuação das Forças Armadas em ações de segurança pública.