De acordo com Tedros, a decisão de manter a mpox como uma emergência em saúde pública se deve ao aumento do número de casos e à contínua disseminação geográfica da doença. Além disso, ele ressaltou os desafios operacionais e a necessidade de uma resposta coordenada entre países e parceiros para combater a epidemia.
O diretor-geral também fez um apelo aos países afetados pela mpox para intensificar suas medidas de resposta e pediu apoio da comunidade internacional para acabar com os surtos. Ele destacou a importância da solidariedade e cooperação entre os países para enfrentar essa emergência de saúde pública.
Vale ressaltar que em agosto, a OMS já havia declarado que o surto de mpox na África era uma emergência em saúde pública de importância internacional, devido ao risco de disseminação global e a possibilidade de uma nova pandemia. Na época, Tedros enfatizou que a situação na República Democrática do Congo era preocupante, com um aumento no número de infecções nos últimos anos.
A mpox é uma doença viral zoonótica que é transmitida para os seres humanos por meio do contato com animais infectados, pessoas contaminadas e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões podem variar em número e se concentrar em várias partes do corpo.
Diante desse cenário, a OMS continua monitorando de perto a situação da mpox e trabalhando em conjunto com os países afetados para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde pública global. A colaboração e a solidariedade entre as nações serão essenciais para superar essa emergência de saúde pública.