Além disso, a pesquisa revelou que 71% dos entrevistados concordam que o investimento em biocombustíveis tem o potencial de gerar mais empregos nas áreas rurais do país. Dos 2.004 participantes ouvidos no início de outubro, o estudo constatou que 66% abastecem seus veículos principalmente com gasolina ou diesel, enquanto apenas 29% optam pelo etanol como combustível principal.
Surpreendentemente, 77% dos entrevistados apontaram os carros elétricos como a melhor alternativa de combustível para o país, seguido de etanol (40%) e Gás Natural Veicular (33%). A pesquisa também revelou que 62% dos entrevistados acreditam que as medidas para promover os combustíveis do futuro trarão benefícios para o Brasil.
Recentemente, o histórico Programa Nacional do Álcool (Proálcool) completou 49 anos. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, o etanol gerou uma economia energética equivalente a mais de 2,5 bilhões de barris de petróleo desde sua implementação, o que resultou em uma economia de cerca de US$ 205 bilhões em importações de gasolina ao longo das últimas cinco décadas.
O governo federal está empenhado em consolidar iniciativas como a Lei do Combustível do Futuro, que entrou em vigor no mês passado. Essa legislação tem como objetivo modernizar e expandir as fontes renováveis, mantendo o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável. A nova lei estabelece programas nacionais para o diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano, além de aumentar a mistura de etanol e biodiesel na gasolina e no diesel.
O foco principal da legislação é a substituição de combustíveis fósseis por alternativas sustentáveis no transporte terrestre, marítimo e aéreo, sendo considerado pelo governo federal como o maior programa de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do planeta. A pesquisa reflete a percepção da população brasileira sobre a importância estratégica dos biocombustíveis para o desenvolvimento econômico e sustentável do país.