O subprocurador argumentou em sua representação ao TCU que o custo total dos salários dos militares indiciados alcança a cifra de R$ 8,8 milhões por ano. Ele ressaltou que manter esses pagamentos implicaria em desembolsar recursos públicos para remunerar agentes que conspiraram contra o Estado a fim de instaurar uma ditadura. O pedido de Lucas Furtado inclui ainda a solicitação de bloqueio de bens no valor de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF, além do compartilhamento do inquérito sigiloso com o TCU.
O subprocurador enfatizou a correlação entre a ação golpista dos militares indiciados e os prejuízos aos cofres públicos causados pela destruição do patrimônio público em janeiro de 2023, totalizando R$ 56 milhões. Ele ressaltou a importância da medida cautelar para a indisponibilidade de bens como forma de ressarcir os danos causados ao Estado. Por sua vez, o TCU informou que o processo para avaliar a suspensão dos salários dos militares ainda não foi iniciado.
A atitude do subprocurador Lucas Furtado levantou debates acalorados sobre a ética e transparência na gestão dos recursos públicos, bem como sobre a responsabilidade dos agentes públicos em relação às suas condutas. A decisão final do TCU sobre o pedido de suspensão dos salários dos militares indiciados certamente terá repercussões significativas no cenário político nacional.